O carpinteiro é Jesus.. e as "arvuri", somos nozes... (Parte I)
Quinta feira. Novamente aula de História das religiões orientais.
O assunto em discussão é a doutrina budista.
A aula estava muito interessante (é sério!)... O professor discorreu sobre a vida de Sidarta (mais conhecido como Buda), contou sobre a sua origem (sua família era muito rica) e da profecia que mudou sua vida: um grupo de "sábios" disseram na ocasião do seu nascimento que ele seria o "dono do universo": ele iria comandar homens, máquinas de guerra, e tudo o mais... mas um deles, o que seria o sábio mais conceituado, pelo fato de ser bem velho e "baixinho" não conseguiu se juntar aos outros e fazer a sua profecia, pois todos se aglomeravam em volta do menino. Quando os outros terminaram, ele se aproximou, analisou o movimento das estrelas e todos os outros sinais "cabalisticos" e disse que as profecias não estavam corretas... ele não seria o "dono", mas sim o Mestre do Universo... isso causou desgosto no pai de Sidarta, pois naquela época, os professores eram a "base" do poder (beeeeem base mesmo... aliás, os mestres daÍndia viviam das esmolas que seus alunos davam...) e antes mesmo que ele conseguissem questionar a profecia, o velhosábio mandou essa: Que além de tudo isso, ele se tpornaria esse "Mestre" depois de encontrar as 4 verdades essenciais da vida.
O pai de Sidarta para não deixar o moleque conhecer as "quatro verdades" fez um castelo com muros altissimos e deu ordens expressas aos seus serviçais que não deixassem ele sair do palácio de maneira nenhuma. O moleque cresceu e virou um adolescente insuportável, pois todas as suas vontades eram feitas... todos os seus mais secretos desejos (é isso ai que vc está pensando...) eram realizados... e nada de ruim podia acontecer nso muros daquele castelo... a vida era um verdadeio "Show de Trumann" (no caso "Show de Sidarta"). Quase aos trinta, depois de se casar, ele perguntou a um de seus servos.
- O que há do outro lado dos muros desse castelo?
O servo respondeu:
- O mundo meu senhor... o mundo....
-Quero conhecer o mundo!
O servo replicou que seu pai havia dado ordens de que ele nunca poderia sair dos limites do castelo. Mas Sidarta treplicou dizendo que até aquele momento, nenhuma de suas vontades tinha sido negada... o servo se viu obrigado a atender o pedido.
Ao sair do castelo, Sidarta viu um homem muito doente, vomitando coisas verdes e afins... desnecessário dizer que Sidarta nunca tinha visto alguém doente... por isso perguntou o que era aquilo e o servo respondeu:
- É a doença meu senhor. A doença...
-Mas eu nunca tive isso! - disse Sidarta.
- Mas um dia terá... sim.. um dia...
Ao virar, viu um homem andando com dificuldade e se apoiando num pedaço de pau... desnecessário dizer que Sidarta nunca tinha visto um velho... por isso perguntou o que era aquilo e o servo respondeu:
- É a velhice meu senhor... a velhice...
- Eu vou ficar assim?! impossível!
- Mas um dia ficará... sim... um dia...
Ao virar novamente, viu um cortejo: pessoas chorando e alguma coisa coberta sendo carregada pelas pessoas... denecessário dizer que era um morto e mais ainda dizer que Sidarta nunca tinha visto ninguém morrer... por isso perguntou o que era aquilo e o servo respondeu:
- É a morte meu senhor... a morte...
- Ele não vai acordar? Por isso as pessoas estão chorando?
- EU VOU MORRER?!?!?! Acho dificil...
- Mas um dia morrerá... sim... um dia...
O perceber isso, Sidarta abandonou sua familia, suas posses e afins e se isolou numa floresta para poder refletir sobre aquilo... doença, velhice e morte... a vida... e de tanto meditar , num belo dia, embaixo de uma árvore, alcançou um estado intenso de conexão com o "divino" (o estado conhecido como Nirvana [curiosidade: as pessoas que passassem por ele veriam naquele momento um singelo sorriso no seu rosto... o sorriso do conhecimento... por isso as estatuas de Buda tem aquele sorrisinho malicioso...]). Sendo assim, ele chegou a conclusão de que:
1- Viver é SOFRER.
2- Sofro por que DESEJO algo.
3- Para viver bem tenho que ACABAR com o desejo.
4- Acabo com o desejo escolhendo o que ele chamade CAMINHO DO MEIO (desejar e não desejar... complicado né...rs).
Fiquei pensando naquilo.
Depois da aula, fui até o centro da cidade, pois tinha marcado com um amigo de pegar um cd.
Olha o que aconteceu.
O assunto em discussão é a doutrina budista.
A aula estava muito interessante (é sério!)... O professor discorreu sobre a vida de Sidarta (mais conhecido como Buda), contou sobre a sua origem (sua família era muito rica) e da profecia que mudou sua vida: um grupo de "sábios" disseram na ocasião do seu nascimento que ele seria o "dono do universo": ele iria comandar homens, máquinas de guerra, e tudo o mais... mas um deles, o que seria o sábio mais conceituado, pelo fato de ser bem velho e "baixinho" não conseguiu se juntar aos outros e fazer a sua profecia, pois todos se aglomeravam em volta do menino. Quando os outros terminaram, ele se aproximou, analisou o movimento das estrelas e todos os outros sinais "cabalisticos" e disse que as profecias não estavam corretas... ele não seria o "dono", mas sim o Mestre do Universo... isso causou desgosto no pai de Sidarta, pois naquela época, os professores eram a "base" do poder (beeeeem base mesmo... aliás, os mestres daÍndia viviam das esmolas que seus alunos davam...) e antes mesmo que ele conseguissem questionar a profecia, o velhosábio mandou essa: Que além de tudo isso, ele se tpornaria esse "Mestre" depois de encontrar as 4 verdades essenciais da vida.
O pai de Sidarta para não deixar o moleque conhecer as "quatro verdades" fez um castelo com muros altissimos e deu ordens expressas aos seus serviçais que não deixassem ele sair do palácio de maneira nenhuma. O moleque cresceu e virou um adolescente insuportável, pois todas as suas vontades eram feitas... todos os seus mais secretos desejos (é isso ai que vc está pensando...) eram realizados... e nada de ruim podia acontecer nso muros daquele castelo... a vida era um verdadeio "Show de Trumann" (no caso "Show de Sidarta"). Quase aos trinta, depois de se casar, ele perguntou a um de seus servos.
- O que há do outro lado dos muros desse castelo?
O servo respondeu:
- O mundo meu senhor... o mundo....
-Quero conhecer o mundo!
O servo replicou que seu pai havia dado ordens de que ele nunca poderia sair dos limites do castelo. Mas Sidarta treplicou dizendo que até aquele momento, nenhuma de suas vontades tinha sido negada... o servo se viu obrigado a atender o pedido.
Ao sair do castelo, Sidarta viu um homem muito doente, vomitando coisas verdes e afins... desnecessário dizer que Sidarta nunca tinha visto alguém doente... por isso perguntou o que era aquilo e o servo respondeu:
- É a doença meu senhor. A doença...
-Mas eu nunca tive isso! - disse Sidarta.
- Mas um dia terá... sim.. um dia...
Ao virar, viu um homem andando com dificuldade e se apoiando num pedaço de pau... desnecessário dizer que Sidarta nunca tinha visto um velho... por isso perguntou o que era aquilo e o servo respondeu:
- É a velhice meu senhor... a velhice...
- Eu vou ficar assim?! impossível!
- Mas um dia ficará... sim... um dia...
Ao virar novamente, viu um cortejo: pessoas chorando e alguma coisa coberta sendo carregada pelas pessoas... denecessário dizer que era um morto e mais ainda dizer que Sidarta nunca tinha visto ninguém morrer... por isso perguntou o que era aquilo e o servo respondeu:
- É a morte meu senhor... a morte...
- Ele não vai acordar? Por isso as pessoas estão chorando?
- EU VOU MORRER?!?!?! Acho dificil...
- Mas um dia morrerá... sim... um dia...
O perceber isso, Sidarta abandonou sua familia, suas posses e afins e se isolou numa floresta para poder refletir sobre aquilo... doença, velhice e morte... a vida... e de tanto meditar , num belo dia, embaixo de uma árvore, alcançou um estado intenso de conexão com o "divino" (o estado conhecido como Nirvana [curiosidade: as pessoas que passassem por ele veriam naquele momento um singelo sorriso no seu rosto... o sorriso do conhecimento... por isso as estatuas de Buda tem aquele sorrisinho malicioso...]). Sendo assim, ele chegou a conclusão de que:
1- Viver é SOFRER.
2- Sofro por que DESEJO algo.
3- Para viver bem tenho que ACABAR com o desejo.
4- Acabo com o desejo escolhendo o que ele chamade CAMINHO DO MEIO (desejar e não desejar... complicado né...rs).
Fiquei pensando naquilo.
Depois da aula, fui até o centro da cidade, pois tinha marcado com um amigo de pegar um cd.
Olha o que aconteceu.