Growing up!

Aqui você encontrará meus delirios socráticos, minhas opiniões sobre assuntos diversos e obvio, um pouco da minha percepção de mundo. Tiago de Souza

quarta-feira, outubro 19, 2005

Fala Garoto!


Se existe uma coisa que me deixa desconcertado, pode ter certeza que são os vícios de linguagem.
Não é síndrome de “Cacoantibes”, ou aquele velho sentimento oriundo da nobreza européia caucasiana, mas sinceramente, escutando determinadas coisas que saem da boca de determinados indivíduos, me faz ter a sensibilidade de um cachorro com dor de ouvido numa loja de cristais. Eu sei que existem realmente pessoas que apresentam dificuldades para se expressar corretamente, seja devido ao ambiente ou a um problema biológico. Um exemplo é meu querido papai. Meu pai não consegue de jeito nenhum falar determinadas palavras sem que eu despeje sobre ele uma torrente de gargalhadas... Ele não fala “poste”. Ele fala “porte”. “Pizza”? Pra ele essa deliciosa iguaria italiana é “picssa”. “Sanguessuga”. Essa é forte: papai enche o peito e manda um “xamexuga”. Putz... eu morro de rir... uma vez eu tentei corrigir o cara, mais por uma crise de consciência do que qualquer coisa. Veja o que aconteceu:
- Pai, repete comigo: sanguessuga
- Xamexuga
- Não pombas! Sangue - ssuga
- Xame – xuga
- Perae... perae... repete assim: San...
- San.
- Gue
- Gue
- Ssu
- Ssu
-
-
- Sanguessuga!
- Xamexuga
Confesso que desisti ali mesmo.

E na Igreja? Já cansei de botar as mãos na cabeça quando alguém dizia:
- Vamos bater uma salma de palmas pra Jesus!

Êêêêêêêêêê clapclapclapclap !!!!!!!!

Jesus não merecia mais essa.

Uma vez eu quase cai da bateria quando cantaram o seguinte:
- Se Jesus te “sartifaz” bata palma!
Clapclapclap!

E outra quando um velhinho mandou essa canção em pleno culto de domingo:
- Não esqueça dos pequeninos, e dá vida aos marimbondos!

Em tempo: A musica na realidade diz “aos moribundos”.


Mas vamos esquecer as limitações físicas e vamos falar dos casos de pobretude aguda. Vejamos alguns exemplos dessas pérolas do palavreado popular:

Uma das mais famosas é a mania de colocar “Aí” em tudo quanto é lugar. Um exemplo clássico é quando vamos contar alguma coisa pra alguém – fica mais escroto ainda quando a conversa na realidade é uma fofoca.
- , eu fui na casa da Jocyleide, , eu fui até lá pra ver o que tava acontecenu, aí, cheguei lá e vi aquilo...
- Aiminhanoçasinhora! O que foi que tu viu Margaréty?
- Calma vaca!... escuta! Foi assim: cheguei lá, , eu vi os dois no maior rala... ela e o carteiro! Aí...


Então eu pergunto: o quê seu estrupício?!?!

Um outro exemplo clássico é a utilização do famoso “Peguei”. Não, não... não é aquela expressão odiada por meninas de bom caráter que preferem dizer: ”fiquei”, “namorei”, etc... Mas sim isso:
Mesma situação, outra fofoca:
- (viu como isso é uma praga?...) eu peguei e disse pra ele: Eu não te quero mais Jorginelson! Aí (de novo...) ele pegou e disse: “Eu sabia que isso não ia durar!” eu peguei e falei...

Outra é a mania de começar qualquer frase dizendo “Não...” As vezes, a resposta é “Sim”, mas o costume leva a situações como essa:
- Valdiuóshiton, atrasado como sempre...
- Não... (e ainda faz o sinal de negativo com a mão), é que...
- Não o quê? Criatura? Não te perguntei nada! Nada!

Outra é a de repetir palavras com o mesmo sentido numa mesma frase, beirando o linguajar dos indivíduos que passam lindas férias num manicômio:
- Eu não sei de nada não, eu.
Outra:
- Tú vai lá você?

Outra que me deixa doido são expressões que na realidade não dizem nada. Por exemplo:
- (olha ele! Olha ele!) eu fui na escola, sabecolé?
- Ah... não mete essa!
- É sério! Namoral!


“Sabecolè” o quê, criatura?
Namoral? capeta dos inferno...
Não mete essa?
Não mete essa o quê desgraçado? Só se for uma bala nessa tua cabeça...


Não, não, essa eu tenho que falar... Deus me perdõe, mas essa eu tenho q mostrar... rsrs
certa vez, assistindo uma mensagem, o pregador mandou essa:
- Irmãos! Jesus voltará!
- Amém!
- Glória!

- E o que é mais aterrador! É que ninguém sabe o dia nem a hora!
- É verdade senhor!
- Pode ser hoje! Pode ser agora!
- Fala aí Deus!
- Por exemplo, se Jesus voltar agora (eram exatamente 9 e meia da noite) no Brasil, No Japão são 9 e meia da manhã!
- Meu Deus! É Mistério!
- Queima os jápa Jesus! Queima os comedor de pastel!
- Se ele voltar de tarde no Japão, é madrugada no Brasil!
- Amém!
Sentindo o auditório ensandecido, o pregador disparou a bomba:
- E se ele voltar agora, nesse exato momento, no Uruguai já é de madrugada!

Ai, ai... onde a Inquisição está num momento desses...

Se o Felipe Dylon vota "sim", eu voto "não"!!!!


Não me pergunte no que eu vou votar nesse domingo. Sinceramente não sei. Sim. Não. 1. 2. Sei lá. Devo escolher a cor do botão a ser apertado já de frente pra urna. Aquela caixa que pode mudar a história do nosso país. Ou pelo menos transformar o Domingo num dia diferente. Realmente, dia de eleição é uma comédia. Mas não quero falar sobre isso. Quero fala sobre o referendo em si e não sobre a questão das armas. Aliás, a questão das armas é insignificante diante da grande questão que se abre: com tanta coisa mais importante para decidir e se preocupar (o Impeachment do Lula, ou a campanha do Fluminense no Brasileirão), por que justo esse assunto foi escolhido? Logo as armas? Eu hein... tem coisa estranha ai...
Os referendos e plebiscitos são cada vez mais freqüentes. Desde a Revolução Francesa (salve Guilhotina!), 1500 referendos foram realizados, sendo que metade deles somente nos últimos 25 anos. A Europa dispara na frente, pois 5 em cada 10 consultas foram feitas lá, sendo a Suíça a campeã da democracia direta (dois terços dos referendos europeus aconteceram nesse pais caixa 2 por excelência). A eficácia do sistema repousa em certos pilares. Primeiro, o referendo deve arbitrar sobre uma divergência ou proposta bem definidas. Recentemente os suíços votaram pela desmobilização do exercito e ganhou o “Não”. Segundo, o referendo deve apresentar ao povo propostas que o governo possa cumprir. Uma coisa é perguntar se o casamento gay será permitido ou não. Aprovada a medida (para delírio dos bambis de plantão), ela pode ser aplicada imediatamente. O referendo brasileiro não apresenta nem uma nem outra medida.
Eu tenho uma contraproposta a fazer.
Por que a pergunta não poderia ser uma dessas?:

“Você concorda que o governo deve proibir a venda de cds de forró no Brasil?”
(Nossa... essa seria ótima... pagode poderia entrar também... mas deixa isso pra daqui a dois anos...)
“Você concorda que Gugú, Luciana Gimenez, Hebe Camargo, Adriane Galisteu, Galvão Bueno, Globo repórter, e Faustão devem ser retirados do ar”?
(Maravilha! Maravilha! sem comentários)
“Você concorda com a pena de morte para apresentadoras de programas infantis”?
(adeus Xuxa... hahahaha...)
"Você concorda que o Sérgio mallandro deve ser o novo presidente do Brasil”?
(Que sonho! Que sonho!)
“Você concorda que a leitura deve deixar de ser algo importante no nosso país”?
(Hã?)

Isso mesmo. Eu concordo com a pergunta. E votaria “Sim” sem pensar duas vezes.

Ottaviano Carlo de Fiore (Ministério da Cultura, Secretaria do Livro e da Leitura [tem isso?!?!]) num documento sobre “Como aumentar o interesse na leitura no Brasil” assevera que “é fundamental nos meios de massa, políticos, estrelas, sindicalistas, professores, religiosos, jornalistas (...) propaguem contínua e perenemente a necessidade, a importância e o prazer da leitura, assim como a ascensão social e o poder de ler confere às pessoas”.

Hahahaha...

Tudo mentira, claro.

A leitura nunca foi e nunca será um degrau, mas sim uma arma apontada para ao cara dos que estão aqui em baixo. Nunca foi tão desnecessário ler para chegar ao poder. Pergunte isso ao Lula, nosso querido e amado presidente. Fique tranqüilo, eu votei nele sim, mas cá entre nós: o cara ganhar um diploma de doutor honoris causa já é demais não é? Não sei se você sabe, mas os discursos de Lula não são feitos por ele, são feitos por profissionais do discurso. Caras que recebem pra isso. E recebem muito bem, diga-se de passagem. O mínimo que Lula poderia fazer seria ler os seus “supostos” discursos antes de bombardear-nos com suas loucuras.
Veja trechos das pérolas que aparecem:
-“Muitas vezes, a gente não consegue detectar o faminto e se aqueles que estão comendo estão comendo as calorias necessárias a uma qualidade de vida humana que as pessoas têm que ter”.
Nossa... o que ele quis insinuar com “vida humana”? que um faminto pode ser visto como uma vida animal? Uma vida vegetal?
Outra pérola:
- “Acho que o meu papel é afirmar que a maior preocupação do ser humano possa ter é que nós vamos mudar esse país”.
O que isso significa? Que seu papel é mudar o país ou apenas afirmar que vai mudar o país? E o que isso tem a ver com a maior preocupação do ser humano?
A ultima?:
- “Levanto todos os dias de manhã e falo pra Marisa que nós temos que fazer as coisas muito bem pensadas”.
Como se ele algum dia dissesse que pretendia cometer somente barbaridades irrefletidas...
Ou então:
- O povo está precisando de feijão com arroz, e não de guerra”.
Putz... uma frase que beira a obviedade mais cínica: daria pra trocar “guerra” por “inflação”, por “juros altos”, por “vôlei de praia”, por “forró”, por “educação” que a frase permaneceria irrefutável. Alias, no ultimo exemplo, Lula estaria citando Danton (aquele mesmo... o revolucionário francês guilhotinado durante o período do Terror) que certa vez disse que “o povo precisa de pão, antes de educação”. Nossa. Citando Danton.... Lula é um poço de erudição...


Acredito que nem se Lula nascesse rico, ele teria jeito. Ele seria um boçal do mesmo jeito que é hoje, senão fosse pior. Nem mesmo na profissão que exerceu, Lula conseguiu se dar bem. Aliás, conseguiu foi perder um dedo.
Incompetente...

Conhecimento, pelo menos no nosso país não é sinônimo de sabedoria. Um exemplo: Na minha turma na faculdade, todos tem uma visão aberta sobre tudo: lêem Freud, Foucault, Rousseau, Wittgenstein, discutem sobre democracia, sobre sociedade de controle, até sobre assuntos dispares como o Kama sutra (rsrs), mas na hora de qualquer decisão, qualquer discussão, qualquer debate, palavrões e socos são trocados com a mesma facilidade com que viramos uma página de um livro sobre Gandhi e a sua política de pacificação.Todo mundo sabe que a leitura não é sinônimo de poder e ascensão social. Ninguém mais precisa de livros para se dar bem na vida. Nossos Ronaldos, Xuxas, Pelés, Camargos, Lulas que o digam... Se você folhear as revistas e os jornais, verá que das estrelas do momento, nenhuma precisou devorar toneladas de páginas para alcançar o estrelato. Pelo contrário.
Por outro lado, fica o ensinamento de que as maiores atrocidades da história foram baseadas em idéias contidas em livros.Uma breve lista:
Inquisição: “Bíblia”
Jihad: “Alcorão”
Massacre dos índios na América: novamente a “Bíblia”.
Massacre de São Bartolomeu: possivelmente “O Príncipe” de Maquiavel
Republica de Genebra (Calvinismo): “Tratado sobre as escrituras”, de Jean Calvino
Terror (revolução francesa - guilhotina): “O contrato social”, de Jean Jacques Rousseau
Imperialismo: “Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas”, De Lorde Gobineau
Revolução Russa: Marx, Marx, Marx... além de “Teses de Abril” e “O que fazer?”, Lênin, Lênin, Lênin...
Nazismo e Holocausto: “Mein Kampf”, De Adolf Hitler
Bomba atômica: “Gravitação e o principio da Relatividade” de Albert Einstein.

Lula acredita que o estudo é o único caminho para o progresso da humanidade. Ou seja, exatamente o contrario do que ele fez. Quando alguém acusa Lula de não ter estudado, ele se defende dizendo que outros brasileiros ilustres também não estudaram. Concordo com ele. Escola não serve pra nada. A importância do ensino para o avanço social hoje em dia é uma mistificação que precisa ser combatida. Entre um estudante pernóstico como Benjamim Constant e Lênin, e um idiota como Romário, eu prefiro Romário. Enquanto eu me mato para terminar a faculdade e me esgoelo para ensinar alguma coisa que preste para os meus alunos, Lula nem terminou o primário e vira presidente.

Diogo Mainardi, colunista da Veja certa vez escreveu que duvidava que o Brasil se tornaria uma nação de letrados. Se por acaso isso acontecer, os brasileiros lerão os livros errados. Se calhar de lerem os livros certos, não entenderão uma palavra do que está escrito.



Anexo:
Tenho uma amiga na Igreja. Ela é advogada. Estuda compulsivamente. Ela não sabe (ainda), mas ela é a única pessoa que me faz acreditar que estudo e dedicação podem resolver essa nossa “catástrofe em verde amarelo”. Um belo exemplo.
E põe belo nisso... rsrs

sábado, outubro 15, 2005

Farinha Lactea nestlé

Mandei um e-mail para a Nestlé a fim de fazer uma queixa (verídica) da Farinha Láctea. Segue abaixo.
Olá. Sou consumidor da Farinha Láctea Nestlé desde meus primeiros anos de vida, é um produto que sempre fez parte de minha alimentação, bem como outros produtos da Nestlé. Hoje, aos 21 anos, o mingau de farinha láctea ainda é uma de minhas iguarias prediletas, seja com maçã raspadinha, banana cortadinha ou mamão amassadinho. Mas, na verdade, eu o prefiro puro mesmo. E morno, não muito quente. Com aquelas bolinhas. Nham. E é por causa destas deliciosas bolinhas de farinha que permanecem solidificadas em meio ao mingau - talvez a maior característica do mesmo - que estou lhes enviando este e-mail. Notei que de alguns meses para cá tais bolinhas estão se formando com freqüência cada vez menor. Vocês poderiam atribuir isto a uma mudança na forma de preparo do mingau, mas lhes afirmo com toda a segurança que isso é impossível. Há mais de 15 anos que preparo o mingau com a mesma colher, a mesma tigela e a mesma quantidade de água, fervida no mesmo fogão e dentro da mesma chaleira, sempre na mesma temperatura, medida eletronicamente com o auxílio de alguns artefatos tecnológicos. Portanto, concluo que vocês de alguma maneira alteraram a composição da Farinha Láctea Nestlé, fazendo com que ela produza menos bolinhas teimosas do que antes. Assim sendo, exijo que vocês façam o mingau voltar a ser o que era antes, senão ficarei muito triste. Atenciosamente, aguardo uma solução.
Tiago Souza.
Eis a resposta, que chegou quase uma semana depois, também por e-mail.
Tiago,
Agradecemos seu contato e a preferência pela Farinha Láctea Nestlé, bem como os comentários a respeito da dissolução do produto. É muito importante para nós acompanhar o que pensam os consumidores sobre os alimentos que fabricamos. Esclarecemos, porém, que não houve nenhuma modificação na fórmula ou dos ingredientes utilizados na preparação da Farinha Láctea Nestlé que pudesse levar às alterações que você mencionou. Um abraço, SERVIÇO NESTLÉ AO CONSUMIDOR
É MENTIRA! Eles mudaram sim! Mudaram!! Mas não querem admitir que a Farinha Láctea Nestlé realmente não forma mais bolinhas como antigamente! Fiquei triste. Mas a minha empreitada continua.
Depois da traumática experiência com o Serviço de Atendimento ao Consumidor da Nestlé em relação a farinha lactea, resolvi mais uma vez testar a eficiência destes serviços de contato direto com o consumidor, já que sempre fui cético em relação a eles. Então um dia mandei um e-mail para a Sadia, fazendo uma reclamação - parcialmente verídica - de suas lasanhas congeladas:
Bom dia. Estou lhes mandando este e-mail pelo fato de meu organismo estar manifestando algumas reações incomuns após ter começado a consumir a lasanha congelada produzida por vocês. Trata-se de uma violenta expulsão de gases intestinais que, segundo as pessoas próximas de mim, possuem um odor pavoroso. Na minha opinião, o odor não é tão desagradável assim, mas meus parentes, amigos mais próximos e colegas de trabalho estão se queixando constantemente do odor destes gases nocivos. Me disseram até que estou com o diabo no corpo, pode um negócio desses? Pois é, e como eu citei anteriormente, tal crise se iniciou após me tornar um consumidor da Lasanha à Bolonhesa Sadia. Gostaria que vocês me explicassem o motivo deste mal e se há um algum outro alimento de sua linha de produtos que possa atenuar o odor da flatulência, pois não estou disposto a parar de consumir a lasanha, visto que ela é deveras saborosa. Sem mais, agradeço a atenção.
Tiago Souza
Esperei a resposta por vários dias, e nada. Semana passada, ao chegar tarde da noite em casa, vindo da faculdade, minha mãe veio me perguntar:
- Tiagôô, você tá passando mal e nem me avisa?
- Eu? Por quê?
- Ligou aqui hoje uma moça da Sadia, dizendo que você mandou um e-mail reclamando que estava com dor de barriga por causa da lasanha. (Ela tinha lido o e-mail para minha mãe)
- Ah, é? (segurando o riso) - E o que mais ela disse?
- Disse que querem lhe consultar pessoalmente.


Especial Notionless: Relembrar é viver! e quem não se lembra?!
Changeman (1985) Esquadrão Estelar Chageman!!!
Não foi o primeiro, mas na minha opinião, foi o melhor. Este FANTASTICO esquadrão era composto por:
Change Dragon Nome: Tsurugi Hiryuu
Change Griffon Nome: Hayate Shou
Change Pegasus Nome: Oozora Yuuma
Change Mermaid Nome: Nagisa Sayaka
Change Phoenix Nome: Tsubasa Mai
E o comandante Ibuki Também se transformava, mas só em casos de extrema necessidade.
O Esquadrão Changeman, ao contrario de seus antecessores, não tinham armas com características individuais, cada um possuía uma change-pistola que se transformava em escudo e espada para lutas corpo a corpo contra os soldados Hidrer. A outra forma de utilização da change-pistola, era o change-escudo sendo formado a partir da união de todas as pistolas, capaz de deter poderosíssimas rajadas de energia disparadas por monstros inimigos. Soldados Hidrer Mais um ponto diferencial era a Change-Bazzoka, arma de extremo poder de destruição. Cada changeman era responsável por uma das partes que compunham esta esplendorosa arma de aniquilação de monstros. Em todos os episódios, após a utilização da Change-Bazzoka, entrava em cena Gyodaai, monstro responsável por ressuscitar e agigantar todos os inimigos destroçados. Gyodaai E para abrilhantar a sua chegada aos locais de combate, todos os changeman chegavam triunfalmente com sua motocas super possantes ou em sua pickup Toyota Hilux 4WD, e acreditem, jet sky, sim, cada Changeman tem o seu jet sky. E ai está, a galerinha do mal responsável pela falta de sono dos FANTASTICOS Changemans E finalizando o nosso momento nostálgico, ai esta ele, o grande Change-Robô. Formado pelos veículos de combates mais radicais, estes são o Change-Jet, Change-Coptero e o Change-Tanque.
Nossa! Isso era quase como um beijo na boca todo dia de tarde! huahuahuahuahua!!!!


Olha só esse mendigo, típico torcedor do flamengo. Tirei a foto enquanto ele discursava no quanto o Mengão dele seria bom esse ano. Pobre mendigo...



- A quem pertenceee o universooo? À Deus? Ao deaboo? Nããão... o universooo... pertenceee às criança! Pena que quando elas cresceee... se tornam adultos imbecil!

- Quando era criansa escrevia errado e falava errado... e ainda recebia sorriso di volta! oji se falou erradu, qui merda...
- Quando era pitinininhu do tamanho de um botão, papai botava dinheiro no meu bolso e mamãe me dava a mão... hoje papai me dá as conta e mamãe leva o meu cartão...
- Quando era criança, beijo na boca era tranquilidadi, hoje pode ser dor de cabeça... o pior é quando vira saudadi...
- Enfim... o mundo é muito melhor quando a sua roupa mais cara foi comprada na "ticoticabum"... e quando se faz merda, o máximo que acontece é escutar : "papai ficou tlisti... ai ai ai qi coisa feia!"
- aiaiai! qui sodadi do Sérgio Mallandro!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! (prometu futulamenti um post sobri ele...)

sábado, outubro 08, 2005

sinistro não é?


Liea isso auqi:


De aorcdo com uma pqsieusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as lrteas de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia lrteas etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma ttaol bçguana que vcoê pdoe anida ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos cdaa lrtea isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo. Inrterssntae né ?

Vi isso nmua mnesaegm no okrut e aheci miuto luoco...


craaca... proemto um txeto asism em berve...

srsrsrsrsrsrsrs

sexta-feira, outubro 07, 2005

Racismo no Brasil? onde? cadê?

Aviso: leia o texto inteiro antes de me chamar de racista e preconceituoso. Se quizer me processar, eu conheço otimos advogados. Você nunca vai conseguir...

huahuahuahuahuahuahuahuahuahua!!!!!!

Divirtam-se com essa historia louca criada por uma mente mais louca ainda... a minha... rsrs

“Atenção caros passageiros... Por favor, queiram se acomodar nas poltronas, o nosso avião irá decolar em poucos momentos. Desejamos uma ótima viagem nas asas da White Arlines Company International... Obrigado por voar conosco, a companhia aérea 5 estrelas onde o tudo é sempre azul...”
A voz aveludada saía pelas pequenas caixinhas espalhadas pela superfície do avião, e tinha o claro objetivo de tranqüilizar a mente perturbada de alguns passageiros e também de pedir educadamente que os agoniados sentassem nas lindas poltronas cinza aveludadas. A voz passava uma impressão de impactante tranqüilidade, era de uma sensibilidade quase robótica, uma espécie de “mantra” a ser recitado sempre que as coisas começassem a dar errado. Roginelson estava se sentando na sua poltrona, ela tinha um número 05 estampado no teto. Ajeitou sua pequena bagagem de mão no espaço destinado a ela e se sentou firmemente, como se estivesse descarregando todo o peso do corpo (e estava realmente) na linda poltrona cinza aveludada.
Era um vôo para a Dinamarca (putz... não tinha lugar pior não?!), viagem a negócios, a firma estava se expandindo, era necessário estreitar os laços, conhecer a nova base de negócio, concluir um perímetro da região, blá, blá, blá...
Antes de concluir o pensamento (técnico demais), ele se levanta: a vontade de ir ao banheiro falou mais alto. Era óbvio que o nervosismo tomava conta dele. Quando ele se levantou para ir ao “toalete”, subitamente sente algo impedindo a sua passsagem: ele esbarra em um armário que tinha se colocado entre ele e o seu alvo: o banheiro.
Que bosta... pensou: era só o que me faltava...
O homem espumando de raiva dispara:
- Escuta aqui, ô crioulo...
Roginelson sentiu o sangue subir pelas tabelas. Levantou o rosto lentamente e inconscientemente ajeitando o paletó diz entre os dentes:
- O que foi?
- Ai meu Deus... até aqui eu tenho que aturar preto...
Incrédulo, Roginelson esbugalha os olhos e quase tremendo de raiva, se controla para completar o seu questionamento:
- Meu senhor... com toda a delicadeza...
- Onde já se viu? Delicadeza? Essa é ótima... isso é algo que falta em vocês...
Não... agora já era demais... o safado com cara de gringo iria ter o que merecia...
- Como ousa me desrespei...
- Ah... para com isso... vai dizer que me acha racista hein?... hoje isso é desculpa pra tudo...
- Como assim? Vai dizer que essa sua atitude não é nem um pouco racista seu... seu...
- Opa... opa... vê lá o que você fala hein?... por acaso, você sabe com quem está falando? – Disse o homem com um sorriso quase satânico nos lábios.
- Dane-se!Dane-se! Não quero saber quem você é seu racista de uma...
- Eieiei...Para de fazer show marrom bombom... para de graça por que isso já é negrice sua...
- Seu louco! Aeromoça... vem cá... vem cá... – sua mão repetia o gesto de “vem cá” sem parar.
- Ih...Alá! Alá! Já vai arrumar bagunça... é fogo: negro quando não faz na entrada faz na saída...
- O que foi senhor? –respondeu a aeromoça mais loira do que a Xuxa.
- Esse senhor está me desrespeitando!
- Que isso pelézinho... eu estou sendo muito educado... estou falando tão baixinho... não é pessoal?
O povo do avião respondeu num coro confuso, ninguém entendeu de que lado o populacho estava, mas Roginelson pode ouvir claramente alguém dizer que a situação iria começar a ficar preta.
- Alá! Merda! Ouviram?!?! ouviram?!?! Isso aqui é o quê? Ultima parada: apartheid?
- Viu só como é que vocês melhoraram nesse meio tempo? Até que a Isabel fez um bom trabalho... vosmicê falou até uma palavra estrangeira... apartheid... quase um José do Patrocínio!
- Seu bosta! Eu vou te tritu...
- Já falei zulu... pára de fazer zona aqui... tem criança no recinto!
Roginelson corou. Era verdade. Tinha um pirralinho que mais parecia um ratinho. Um ratinho albino.
- Desculpa...
- Isso... olha, vamos fazer o seguinte: explica pra aeromoça o que está acontecendo aqui, macaco.
- Aeromoça, esse senhor está sendo muito mal educado. Queira lembra-lo, por favor, que assuntos desse tipo podem ser resolvidos em tribunais! – disse isso levantando na ponta dos pés e com o dedo indicador em riste. Pareceu ter o dobro do tamanho que tinha.
- Uiuiui... que medo...
- Os dois poderiam, por favor, se acalmar? – disse a aeromoça sem perder a compostura.
- Tá bom... mas fala pra ele pedir desculpas...
- OQUÊ?!?!?!?!? Foi você quem me ofendeu! você é quem tem que me pedir desculpas!
- EU?!?!?! Tá maluco beiçola? Eu hein? Onde já se viu?
- Isso é racismo!!!!! – vociferou se babando, sem notar que o fio de saliva escorria do canto direito da sua boca.
- Putz... vai começar a babar... meu Deus... deve estar com raiva... - O homem parecia se divertir com tudo aquilo.
- Seu bosta!!!!! – era um grito quase desacreditado. Roginelson parecia não acreditar em nada do que ouvia.
- Vamo lá – disse o gringo num português macarrônico – vou te provar que esse lance de racismo é papo furado.
- D-u-v-i-d-o! – Roginelson soletrou e pensou: Esperança! Hope! Eu sei! Ela existe! Vou acabar com ele agora! Meu Deus me dê forças nessa cruzada, não me deixe enfraquecer...
- Então tá, beiçola... nessa confusão toda, eu meti a mão na sua cara alguma vez?
- Na-não, claro que não, mas...
- Quando você gritou pela aeromoça, uma senhorita direita, recatada, eu não disse nada, mas você foi muito grosseiro! Nem pediu “por favor”... – falou isso fazendo biquinho – eu nem falei que você deve ter confundido ela com uma empregada de cabelo ruim, pois preto é assim mesmo... bem burro...
- Meu Deus... Meu Deus...
- E ai? Onde é que está o racismo?
Roginelson se preparou para disparar uma saraivada de argumentos que ele tinha preparado para uma situação dessas, mas foi interrompido novamente: uma senhora gorda tomou a palavra:
- Moço! Outro dia eu tentei entrar num clube e não deixaram por que eu sou preta! – o sorriso vazio da mulher causou espanto em todos.
- Bom, mas péra um pouquinho... ai também já é demais... Vocês não tem o clube de vocês? Vão querer invadir o nosso também? Virou quilombo agora?
- Mas isso é racismo! – o fio de baba voltou a escorrer.
- Racismo coisa nenhuma, floco de neve! Racismo é quando a gente faz diferença entre as pessoas por causa da cor da pele, como nos EUA. Aqui, é uma coisa completamente diferente: Nós estamos falando do crioléu começar a freqüentar clube de branco, assim sem mais ou menos. Nadar na piscina e tudo... onde nós vamos parar?
- Sim, mas eu...
- Não senhor! Por um acaso eu quero entrar no clube de vocês? Deus me livreguarde!
- Não...
- Tenha paciência nego! Eu não faço diferença entre branco e preto. Agora... eles lá e eu aqui... Há um limite né...
- Pois então. O negócio é que...
- Você precisa aprender a se por no seu lugar só isso. Só isso.
- Mas...
- E digo mais! – ele foi repetindo e baixando o tom de voz para dar mais força à mensagem – O Brasil é o melhor lugar do mundo por que o negro sabe qual é o seu lugar! Por isso eu sempre passo as férias aqui!
- Por Deus... cala a bo...
- Voces jogam bola, dançam no carnaval, até em olimpiadas vocês vão... agora, trabalhar duro, nada né... caçar serviço, uma enxada... mas falô num carnaval, numa cachaça todo mundo quer né?... cambada de safados!
- Seu... seu...
- Ah... mas quer saber... vamos deixar esse papo pra lá... bate um samba ai que é o que vocês fazem melhor...
Roginelson sentiu uma sensação terrível. O mundo estava rodando: já era demais, todo aquela situação. Era demais pra ele... foi quando ele acordou.
Estava dormindo.
E suando.
Tudo tinha sido um sonho. Deve ter dormido na poltrona. Nervosismo era a explicação.
Ufa...
Ainda bem...
Levantou e meio acanhado, procurou por alguém no avião que se parecesse com o cara do sonho.
Ninguém.
Notou que o avião já tinha decolado.
E por incrível que pareça, estava caindo.
O avião perdia altura de forma assustadora.
O pânico invadiu o avião. As pessoas gritavam. As máscaras caiam. Seu coração parecia que ia saltar pela boca: Meu Deus... eu não quero morrer... eu não quero morrer! Eu não que...

Foi interrompido por uma voz que vinha da cabine do piloto e era transmitida pelos autofalantes, pelas pequenas caixinhas espalhadas pela superfície do avião, e que tinham o claro objetivo de tranqüilizar a mente perturbada de alguns passageiros e também de pedir educadamente que os agoniados sentassem nas lindas poltronas cinza aveludadas:

“Por favor, senhores passageiros, perdemos altitude devido a problemas nas condições de vôo. Poderemos vencer as intempéries se fizermos uma operação simples, mas extremamente sacrificante. Teremos que nos desfazer de algumas coisas do avião para equilibra-lo e finalmente recuperar altitude. Nos desfizemos de toda a bagagem, mas não foi o suficiente. Algumas pessoas terão que se martirizar para que o avião possa voltar a seu curso normal. Mas como isso é extremamente terrível para alguns, poderemos fazer do seguinte modo: ao invés de esperarmos uma reação dos senhores passageiros e prolongarmos a nossa agonia, faremos o seguinte: quem se encaixar nos padrões de uma lista de precondições determinada pela torre de comando e que já foi autorizada, está convidado a se dirigir ao local determinado pela equipe técnica do avião e esperar as portas se abrirem. A despressurização irá leva-los para fora da nave. Mas tudo terminará bem. Vocês serão lembrados como heróis. Bom. Infelizmente, temos que começar: Vamos lá: o critério será alfabético. As pessoas que tiverem as seguintes características deverão fazer o que já foi especificado. Por um acaso aqui nesse avião tem algum...”
A voz foi ficando cada vez mais macabra...

- Tem algum: afro?; black?; crioulo?; douradinho?; escurinho?; fuligem?; gamgazumba?; jabuticaba?; limpinho da cor do esgoto?; macaco?; negrinho?; pretinho?; queimadinho?; rascunho de gente?; sarará?; tição?; urubu?...

Ele gritou. Com todas as suas forças.
NNNNNNNãaãããããããããããÕOOOOOOOOOO!!!!!!!!!!!!!!!

Roginelson acordou... de novo...
Suava em bicas, e pensou, meio que chorando pra si mesmo: será que o próximo sonho vai ser melhor?
A viagem foi tranqüila, mas ele continuava assustado...
Desceu do avião cantarolando uma velha canção: "Nega do cabelo duro... que não gosta de pentear... "

Afinal, a vida continua. Pelo menos ela não está tão preta assim.

Boa viagem Roginelson...